A endometriose em síntese
Antes de abordar o diagnóstico de endometriose, é pertinente relembrar que o quadro é um dos mais comuns da fase reprodutiva das mulheres. Porém, parte significativa das pacientes consegue tratamento somente após vários anos de manifestação dos sintomas.
A patologia é caracterizada pelo desenvolvimento de células do tecido endometrial fora da cavidade uterina. Dessa maneira, sua classificação é feita conforme a região afetada. Por exemplo, a endometriose peritoneal está relacionada à presença de tecido endometrial sobre o peritônio.
Já a endometriose ovariana surge, como o próprio nome indica, na superfície dos ovários.
Por fim, a endometriose profunda pode estar presente tanto nos órgãos pélvicos quanto no retroperitônio. Inclusive, o tecido tende a superar os 5 milímetros de profundidade.
Como realizar o diagnóstico de endometriose?
Como mencionado acima, em diversas situações o diagnóstico de endometriose é tardio, e a mulher já apresenta infertilidade. Nesse sentido, os esforços científicos estão focados em acelerar esse processo para as pacientes receberem apoio logo no início.
De acordo com uma revisão bibliográfica feita por pesquisadores da UNIPAM, existe o consenso médico de que os principais sintomas da doença são a amenorreia, a dispareunia e a dor pélvica crônica.
Todavia, também é possível otimizar o diagnóstico de endometriose através de uma anamnese pautada no histórico da paciente. Isso significa ser importante, independentemente de sua idade, questionar o momento em que aconteceu a menarca. Afinal, quando precoce, serve como forte indicativo da patologia.
Ademais, é imprescindível investigar:
- Histórico de polimenorréia, menorragia e hematoquezia;
- Disquezia menstrual;
- Dismenorréia intensa;
- Disúria menstrual.
Durante os exames ginecológicos
Em seguida, antes de submeter a paciente à ultrassonografia transvaginal e à ressonância magnética, alguns exames físicos orientam para o reconhecimento do problema. São irregularidades que devem levantar suspeitas: rugosidades; nódulos; útero retrovertido com fixação; e hiperalgesia ou espessamento no fundo de saco.
O que fazer após o diagnóstico de endometriose?
Apesar de bastante especialistas recomendarem o tratamento cirúrgico, é possível introduzir o alívio dos sintomas com alternativas clínicas. Dessa forma, são ministrados medicamentos compostos por progestagênios e estrogênio.
Ao mesmo tempo, AINES, como ibuprofeno, anticoncepcionais e terapias integrativas também podem ser recomendados.
No entanto, caso a paciente não responda satisfatoriamente ao tratamento clínico ou se os médicos decidirem evitar o prolongamento dos sintomas, torna-se viável a cirurgia.
Assim, é feita a cauterização de tecidos endometriais presentes em áreas externas à cavidade uterina.
Ponto de atenção
Com o intuito de proporcionar o tratamento cirúrgico adequado ao perfil de cada paciente, os médicos podem se decidir entre distintas abordagens: ressecção em disco; ressecção segmentar; e shaving.
Entretanto, dependendo do tipo de cirurgia e do grau da doença, podem acontecer as chamadas aderências pélvicas. Essa problemática pode causar infertilidade, problemas na gravidez, obstrução intestinal e até mesmo dores.
Se você é paciente, converse com seus médicos e avalie a possibilidade de utilizar soluções que anulam qualquer risco nesse sentido. Só para ilustrar, o Adhesion STP+ é uma das soluções mais inovadoras para evitar aderências pós-cirúrgicas de ressecção de endometriose profunda.
Por outro lado, se você é médico e deseja aplicar inovações para melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes, o Adhesion STP+ mantém o plano de dissecção, garante ação secundária em hemostasia e evita a formação de aderências. Para tal, é necessário utilizar o Adhesion STP+ logo durante o procedimento. Assim, evita-se que a paciente passe por outra cirurgia.
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