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Protótipo de uma cabeça com cérebro com comprimidos, estetoscópio e um par de óculos ao lado, sinalizando atenção às doenças cerebrais

Doenças cerebrais: ausência de diagnósticos é preocupante

8 em cada 10 pessoas não são diagnosticadas

Primeiramente, as doenças cerebrais estão gerando um alerta, visto que são crescentes as pesquisas que indicam problemas na área. Só para ilustrar, de acordo com uma pesquisa publicada na revista The Journals of Gerontology, 8 em cada 10 brasileiros não sabem que possuem demência. 

A equipe responsável pelo estudo avaliou pacientes de todo o país, detectando que 5,8% dos participantes tinham demência. No entanto, somente 20% já haviam sido diagnosticados anteriormente. Dito de outra maneira, 80% deles não estavam cientes de sua condição.  

Elderly Boomers

Ao mesmo tempo, uma explicação para o aumento de doenças cerebrais não apenas no Brasil, como no mundo todo, tem a ver com o envelhecimento dos baby boomers. Vivenciamos o amadurecimento de uma geração que se formou de maneira numerosa devido à alta fecundidade entre os anos de 1950 e 1965. 

Hoje, essa parte da população representa os elderly boomers, enfrentando desafios que não eram comuns entre seus pais e avós. Isso se deve ao aumento da expectativa de vida, à exposição a fatores de estresse e ao consumo de álcool e tabaco, fatores que não eram tão prevalentes em épocas passadas.

Após analisar tal panorama, uma investigação concluiu que a prevalência média de doenças cerebrais no Brasil é mais alta que a mundial. Ademais, os pesquisadores previram um ligeiro crescimento nessa taxa entre 2010 e 2020, apontando para o registro de 55 mil novos casos por ano.

Países do sul global são os mais afetados

Outro estudo publicado na Revista Pesquisa FAPESP alertou a comunidade médica para dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em que 22% da população poderá apresentar casos de demência até 2050

Entretanto, populações localizadas em nações de média e baixa renda devem sofrer um impacto mais expressivo. Por exemplo, as estatísticas prevêem o triplo de diagnósticos em países da América Latina. Isso gera uma sobrecarga nos sistemas de saúde e na qualidade de vida das famílias. 

Sem dúvida, os indicativos provocam uma reflexão entre neurologistas, psiquiatras, neurocirurgiões, entre outros profissionais da saúde, que saem em busca de alternativas para melhorar ou antecipar o diagnóstico de doenças como o Mal de Alzheimer e a Epilepsia.

Novas perspectivas

Análises de diferentes setores visam contribuir para a reversão desse quadro. Conforme a professora Claudia Suemoto em entrevista ao portal agênciaBrasil, “se a gente melhorar a qualidade da educação, por exemplo, do povo brasileiro, a gente vai diminuir os risco para demência. Inclusive esse é o fator de risco mais importante no Brasil”. 

Afinal, complementa que, se uma pessoa possui maior estimulação cognitiva durante a vida, “vai ter uma ‘poupança’ maior, com grande número de neurônios”.

Por outro lado, a inteligência artificial (IA) está lançando uma nova luz no que diz respeito ao diagnóstico precoce. A tecnologia iMediSync, por exemplo, auxilia os médicos a interpretarem dados coletados durante o exame cerebral de pacientes de forma até 75 vezes mais rápida que as alternativas tradicionais. 

Entenda melhor como a iMediSync funciona!

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