Recentemente, promovemos um webinar em parceria com a iMediSync North America para discutir o impacto das lesões cerebrais sobre a saúde de pacientes atletas. Participou do encontro Rebecca Bassham, que já acompanha a inteligência artificial há algum tempo, aprovando a sua eficiência no diagnóstico e tratamento de Traumatismo Cranioencefálico. Ela atuou como Especialista em Psicofisiologia na Pure Sports Recovery, onde seu foco esteve em jogadores da National Football League (NFL) aposentados e multi-traumatizados.
Confira alguns pontos compartilhados durante o webinar.
Cenário do mundo esportivo
Sem dúvida, as lesões cerebrais em pacientes atletas são alvo de discussões há anos, quando indícios de problemas graves, como o Mal de Alzheimer, começaram a ser associados com as práticas esportivas.
A própria NFL precisou pagar um total de R$ 3 bilhões em indenização a ex-atletas que começaram a manifestar quadros de Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, entre outras demências.
Ao mesmo tempo, resultados de estudos envolvendo o cérebro do Capitão da seleção brasileira na Copa de 1958, Hideraldo Luís Bellini, apontaram para o desenvolvimento de Encefalopatia Traumática Crônica (ETC) em decorrência das frequentes lesões sofridas em campo.
Diante disso, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) passou a autorizar a substituição extra no campo, em 2022, para evitar o agravamento de concussão em atletas lesionados.
Desempenho da iMediSync em pacientes atletas
Após testemunhar pacientes atletas com lesão cerebral traumática, Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), transtornos de humor, vícios e/ou dor crônica, Rebecca Bassham consegue identificar os diferenciais da iMediSync na medição das atividades cerebrais.
Durante a sua fala como convidada especial do webinar, explicou que o qEEG feito com a inteligência artificial iMediSync auxilia médicos num diagnóstico mais assertivo. Seu mapeamento diferencia padrões e estados do cérebro em diversos momentos, permitindo identificar lesões que poderiam passar despercebidas através dos exames de imagem tradicionais.
Aliás, a medição feita tanto em 2D quanto numa perspectiva 3D consegue capturar as atividades com maior profundidade. Isso permite uma visualização nítida de zonas do cérebro em associação com possíveis funções ou disfunções que aquele ou aquela paciente apresenta.
Retorno seguro às atividades esportivas
Ao detectar o tipo, o tamanho e a localização da lesão, os médicos determinam uma abordagem segura para o tratamento de seus pacientes atletas. Será considerada uma variável de fatores específicos de seus contextos: sexo, faixa etária, presença de outras comorbidades e retorno às atividades esportivas quando for seguro.
Mais especificamente sobre o contexto, a iMediSync possui algumas características fundamentais:
- Conta com um banco de dados específico para homens e mulheres, assim como é seccionado para diferentes idades;
- Desempenha diversas outras funções além do EEG, conseguindo medir, por exemplo, a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). Dessa maneira, outros problemas podem ser determinados, contribuindo para um tratamento que considera a complexidade de cada caso.
Acompanhe o webinar sobre saúde cerebral na íntegra e veja como ajudar seus pacientes atletas com a iMediSync!