Primeiramente, para resguardar a saúde de atletas, a International Football Association Board (IFAB) recomenda a proibição de cabeceio feito por jogadores com até 12 anos?
Os danos cerebrais que a prática provoca nos atletas já são discutidos há algum tempo, bem como a urgência de um tratamento eficaz que permita um retorno seguro ao campo.
Só para ilustrar, a família do zagueiro brasileiro Hideraldo Luís Bellini doou seu cérebro para a pesquisa, suspeitando haver relação entre o diagnóstico de Mal de Alzheimer com as concussões que ele sofreu durante seus anos em plena atividade.
O Dr. Ricardo Nitrini da Universidade de São Paulo (USP) liderou os estudos com o órgão do ex-jogador. Concluiu que ele não teve Alzheimer, mas sim Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), uma condição também reconhecida como demência do pugilista.
Tal resultado está diretamente associado a diversas outras pesquisas que indicam a alta probabilidade de praticantes de esportes de contato, como boxe, futebol americano e lutas no geral, desenvolverem doenças cerebrais em comparação com o restante da população. Ainda, a pressão dos patrocinadores visando o sucesso do campeonato afeta a saúde de atletas.
O risco da tomografia tradicional
Em boa parte dos casos, o retorno precoce às atividades compromete a segurança dos atletas. Isso tem bastante a ver com a ausência de detalhamento nos exames.
De acordo com o neurocirurgião dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Carlos Alberto Mattozo, “não é incomum realizarmos uma tomografia após um trauma na cabeça e ela não apresentar nenhuma alteração como hemorragia ou fratura, mas, mesmo assim, é possível que tenha ocorrido uma oscilação no tecido, como se fosse – de maneira leiga – um ‘chacoalhar’ e isso produzir um processo de edema de fibras nervosas, provocando confusão mental e esquecimento”.
Nesse contexto, os pacientes estão sujeitos a um elevado risco de recorrência de concussões sem terem recebido tratamento apropriado para as lesões.
iMediSync: mapeamentos 2D e 3D
Diante disso, a iMediSync é promissora no auxílio de um diagnóstico detalhado, pois permite aos médicos visualizarem todas as zonas do órgão.
Além de apresentar um banco de dados normativo, considerando especificidades como sexo e faixa etária, a tecnologia realiza mapeamentos 2D e 3D. Isso ajuda os médicos a detectarem lesões que poderiam passar despercebidas numa tomografia e outros exames tradicionais.
Após tal mapeamento, o tratamento torna-se mais assertivo, abrindo um grande leque de abordagens para os profissionais da saúde.
Saiba mais sobre a relação entre a iMediSync e as lesões cerebrais de atletas, assistindo ao webinar que promovemos em parceria com a Becky Bassham.