Convidado é referência em QEEG com IA
Antes de compreender a IA na Neurocirurgia, é importante antecipar que o Dr. Manuel Halter, convidado que trouxemos para o podcast da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, possui um amplo histórico na área. Primeiramente, ele integrou as Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos durante 14 anos.
Nesse período, ele teve 8 concussões. Inclusive, foi alvejado uma vez. Em seguida, quando se aposentou do exército, notou alguns problemas devido às lesões. Entre eles, sintomas de irritabilidade e depressão.
O Dr. Manuel Halter relata que, ao buscar a ajuda de um profissional de saúde mental, este apenas conseguiu agrupar seus sintomas e fornecer um diagnóstico genérico. Ou seja, ele não pôde compreender o que havia acontecido de fato com seu cérebro após tantos impactos consecutivos.
Somente algum tempo depois, ao insistir em análises mais detalhadas com QEEG (Eletroencefalograma quantitativo), conseguiu esclarecer como seu cérebro havia sido afetado. Dessa maneira, recorreu a dietas e à fotobiomodulação, que proporcionaram melhorias efetivas.
Ao levar sua experiência a outros soldados que enfrentavam os mesmos incômodos, eles ficaram encantados e aliviados com as possíveis soluções à vista.
Do exército para a especialidade em QEEG com IA
Devido à sua experiência pessoal, o Dr. Manuel Halter aprofundou seus conhecimentos no que diz respeito às lesões cerebrais. Como resultado, hoje ele é especialista em QEEG com IA e Neurociência. Defende com veemência o quanto tal tecnologia consegue promover diagnósticos detalhados. Isso é, sem dúvida, substancial para levar a um tratamento personalizado e capaz de solucionar os sintomas.
Durante a conversa, que ocorreu paralelamente ao XIX Congresso de Neurocirurgia, o especialista destacou que o uso de IA na Neurocirurgia simplifica não apenas os diagnósticos, como também revoluciona a análise do funcionamento cerebral. Por exemplo, o software da iMediSync coleta e organiza os dados de forma simples e completa na tela de qualquer dispositivo, incluindo tablets, smartphones e notebooks. Juntos, eles podem acompanhar o comportamento de cada zona cerebral, compreendendo como determinada doença está evoluindo e afetando a vida real das pessoas.
O uso de IA na Neurocirurgia no Brasil
Quando questionam o Dr. Manuel Halter sobre o futuro da IA no campo por aqui, ele comenta que os neurocirurgiões podem facilmente utilizar a iMediSync como parte de suas ferramentas habituais de análise e diagnóstico.
Ou seja, as mudanças não são drásticas e desconfortáveis, tendo em vista que a IA chega ao mercado para complementar as estratégias já utilizadas pelos médicos, e não como um método de substituição. Entretanto, é inegável o quanto essa tecnologia agrega valor aos atendimentos e aos consultórios, visto que as análises de dados e o apoio dado na interpretação dos gráficos auxiliam em diagnósticos mais assertivos, algo inédito no Brasil.
Deseja compreender melhor o uso de IA na Neurocirurgia através da experiência do Dr. Manuel Halter? Assista ao podcast na íntegra disponibilizado em nosso canal do YouTube!