Novo webinar relaciona diagnóstico de depressão e IA

A relação entre QEEG, TMS e IA

Primeiramente, para entender a relação entre QEEG (eletroencefalografia quantitativa), TMS (estimulação magnética transcraniana) e IA no diagnóstico de depressão, é importante revisitar alguns pontos.

O QEEG representa um aprimoramento da eletroencefalografia convencional ao processar sinais elétricos cerebrais de forma quantitativa e compará-los a bases de dados normativas. Tal análise detalhada permite detectar padrões de disfunção neural frequentemente associados a transtornos psiquiátricos, incluindo a depressão.

Já a TMS atua modulando a excitabilidade cortical por meio de pulsos magnéticos focais, influenciando redes neurais envolvidas na regulação do humor. Sua eficácia no tratamento da depressão resistente já está bem estabelecida, com protocolos validados para estimulação do córtex pré-frontal dorsolateral.

A integração desses métodos com IA possibilita uma abordagem ainda mais refinada, permitindo a análise automatizada de grandes volumes de dados e a identificação de biomarcadores neurofisiológicos específicos.

No webinar, especialistas destacaram como a iMediSync aprimora essa integração ao oferecer um mapeamento cerebral detalhado, segmentado por idade e gênero, permitindo uma personalização mais precisa do tratamento.

A importância da personalização no diagnóstico de depressão

A personalização do diagnóstico e do tratamento da depressão é um dos principais benefícios da combinação entre QEEG, TMS e IA. Com o mapeamento cerebral avançado, os médicos podem:

Identificar padrões específicos de atividade neural associados à depressão;

Acompanhar com maior precisão a resposta dos pacientes ao tratamento;

Ajustar estratégias terapêuticas de forma mais ágil e eficiente.

Além disso, a tecnologia utilizada pela iMediSync permite a visualização das conexões cerebrais, fornecendo dados detalhados sobre o funcionamento dos lobos frontais e temporais. Essas regiões desempenham um papel fundamental na regulação do humor, no processamento cognitivo e na memória, sendo essenciais para um diagnóstico mais aprofundado da depressão e de outras condições neurológicas.

Entretanto, vale frisar que a IA não substitui o trabalho médico. Pelo contrário, os profissionais serão auxiliados na interpretação de dados, conseguindo lidar com uma alta quantidade de informações em menos tempo. Ademais, serão assistidos com o intuito de direcionar um tratamento com maior assertividade.

Assista ao webinar completo

Durante o nosso webinar “Integrando o QEEG e o TMS através da IA”, o neurocirurgião Dr. Bruno Pessoa moderou uma rica discussão com Cory Williams (MS, BCN, qEEG-D), especialista em neurofeedback e neurodiagnóstico funcional.

A imersão trouxe conhecimentos técnicos sobre como a IA está revolucionando o cuidado cerebral, promovendo a integração entre QEEG e TMS para resultados clínicos mais precisos e personalizados.

Se você não pôde acompanhar esse evento ao vivo, ainda pode conferir o conteúdo completo. O webinar já está disponível no YouTube, com tradução simultânea para o português.